“Hospital SUDOE 4.0” busca melhorar as políticas de eficiência energética em complexos de saúde por meio da implementação de redes e experimentação conjunta
BURGOS, julho de 2019. O ITCL Technology Center lidera um projeto europeu de gerenciamento de energia inteligente em edifícios hospitalares em um projeto enquadrado no Interreg Sudoe que busca economia de energia em complexos de saúde. Especificamente, o ‘Hospital SUDOE 4.0’ procura melhorar as políticas de eficiência energética nos complexos de saúde por meio da implementação de redes e experimentação conjunta com atenção especial aos sistemas de ar condicionado.
Este é um projeto cofinanciado pelo Programa Interreg Sudoe, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), do qual participam organizações e empresas da Espanha, França e Portugal. Os parceiros participantes deste projeto são o Centro de Tecnologia ITCL, a Diretoria Geral de Arquitetura, a Fundação para Treinamento e Pesquisa de Profissionais de Saúde da Extremadura – FundeSalud Espanha, a Câmara de Comércio e Indústria de Bayonne, Novatek França, o Agência de Energia de Portugal e o Instituto Técnico Superior de Portugal.
O design do ‘Hospital SUDOE 4.0’ parte da ideia de que hospitais são edifícios de uso contínuo, que têm requisitos muito específicos de ar-condicionado em seus diferentes espaços e estão condicionados a uma evolução climatológica. Assim, “vê-se como a ineficiência na gestão ou a falta de adequação causa despesas desnecessárias, emissões evitáveis e ineficiência do investimento público fornecido para sua construção e manutenção”.
O projeto proposto gera um sistema de gerenciamento em tempo real especializado para o uso e consumo de energia e água em edifícios hospitalares e um procedimento estruturado para sua renovação, de modo que o consumo de energia seja quase nulo.
Interreg Sudoe
O Programa Interreg Sudoe apoia o desenvolvimento regional no sudoeste da Europa, financiando projetos transnacionais através do Fundo FEDER. Assim, promove a cooperação transnacional para lidar com problemas comuns às regiões desse território, como baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento, baixa competitividade de pequenas e médias empresas e exposição a mudanças climáticas e riscos ambientais.